A formação de professores no Brasil sofre vicissitudes na sua regulamentação e expressa um projeto societário, que se realiza também pela formação escolar. O curso de Pedagogia, que surge no Brasil em 1939 acompanhou esse movimento, formando ora o técnico, o especialista, o generalista. A partir de 2006 o curso se transforma no lócus privilegiado de formação dos professores para os anos iniciais do Ensino Fundamental. Essa organização segue em debate, considerando os diferentes posicionamentos sobre a pedagogia e o curso de pedagogia. O objetivo deste texto é apontar algumas dessas posições e refletir sobre o projeto educativo subjacente. Trata-se de uma reflexão cujo aporte é bibliográfico. Evidenciam-se, a partir desse estudo, ao menos, três defesas acerca do curso: o expressado pela DCNCP 01/2006; o presente na DCNFP 02/2019 e o que vem vendo discutido por pedagogas e pedagogos em diferentes organizações que se vincula mais a Pedagogia como um bacharelado. Dos diferentes projetos observa-se que o presente na DCNFP 02/2019 promove o apagamento da pedagogia como curso e ciência.