O texto tem como objetivo analisar os dados epidemiológicos da Rede Municipal de Educação de Belém-RME, afim de evidenciar a realidade, no que se refere ao adoecimento dos/as docentes pós-pandemia do coronavírus SARS-CoV-2. A metodologia adotada, se caracteriza como de abordagem qualitativa, assentada no materialismo histórico dialético, a partir do relatório anual emitido pela Secretaria Municipal de Educação de Belém-SEMEC. Os resultados revelam a incidência de 02 (duas) patologias em maior prevalência, as doenças do sistema osteomioarticulares e os transtornos mentais/depressão; também aponta para um quantitativo expressivo e alarmante de adoecimento docente na rede no ano de 2022. Conclui-se da importância em evidenciar e discutir acerca do quadro epidemiológico dos/as educadores/as, sobretudo no período pós-pandemia, de retorno as aulas presenciais, pois sinalizam quais processos de adoecimentos que mais acometem os/as docentes e com isso quais as possíveis estratégias a serem tomadas diante dos resultados obtidos, especialmente após o período da pandemia do ano de 2020.