Eje 4: Políticas de cuidado, salud y condiciones laborales en el trabajo docente

Relação entre depressão e demência no trabalho docente pós-pandemia

  • ANDRADE MOREIRA CARDOSO, Elisângela (UESB)
  • OLIVEIRA ANDRADE, Lorena (UESB)
  • FERRAZ SANTOS SAMPAIO, Nirvana (UESB)
Resumen

A pandemia de COVID-19 teve e ainda tem impactos que influenciam na saúde mental de muitas pessoas em todo o mundo. Os sintomas observados no pós-pandemia podem não ter grande impacto no início, principalmente, se não forem tratados adequadamente, desencadeando, assim, processos severos no futuro, uma vez que a depressão é um sintoma comum na demência, provocando, com isso, déficit cognitivo. Este texto tem como finalidade apresentar a relação entre depressão e demência, patologias neuropsiquiátricas desencadeadas no trabalho docente pós-pandemia, amparando-se nas discussões de autores, como: Reis et al. (2006), Alejandro (2022), entre outros. O estudo recorre a uma revisão sistemática da literatura extraída da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal do Nível Superior (CAPES) entre os anos de 2019 e 2023. Constatou-se que pessoas com depressão têm maior probabilidade para desenvolverem a demência na velhice, como a Doença de Alzheimer (DA), doença neurodegenerativa, sem cura até então. Logo, pressupõe-se que os professores que foram acometidos pela depressão no pós-pandemia, podem desenvolver DA, visto que o Sistema Nervoso Central (SNC) pode apresentar lesões, cujos mecanismos podem desencadear algum tipo de demência, como a DA. Todavia, grande parte dos autores acredita que a depressão é um precursor da demência, não necessariamente da DA.