Eje 5: Demandas sociales y luchas de sindicatos docentes y movimientos estudiantiles en pandemia y pospandemia

Ocupações das escolas de ensino médio no Brasil em 2016: reflexões sobre o movimento estudantil como espaço de formação política.

  • DAVID, Franciele Maria (Unioeste)
  • ZANARDINI, Isaura Monica (Unioeste)
  • GARCIA LARA, Marina (Unioeste)
Resumen

O presente artigo aborda os movimentos estudantis no Brasil, particularmente durante os anos de 2015 e 2016, em resposta a medidas governamentais, como a reforma do Ensino Médio e o congelamento de gastos públicos. Contextualizado dentro do cenário de turbulência política e do impeachment ocorrido em 2016, o texto destaca a mobilização dos estudantes secundaristas que ocuparam escolas e espaços públicos em protesto contra as políticas neoliberais. O movimento conhecido como Primavera Estudantil rapidamente se espalhou por todo o país e proporcionou aos estudantes uma experiência direta e ampliada da democracia. O artigo também faz uma análise histórica, conectando os movimentos estudantis contemporâneos aos períodos ditatoriais no Brasil (1964-1985) e a movimentos estudantis em outros países da América Latina, examinando como as experiências passadas moldaram a resistência e a luta dos jovens. Por fim, conclui-se que compreender as experiências e o "fazer-se" dos jovens é crucial para analisar as lutas atuais dos movimentos da juventude. O texto sugere que as experiências passadas, combinadas com a análise crítica do presente, contribuem para entender a dinâmica dos movimentos estudantis e sua importância na formação política das gerações mais jovens.