Considerar que o corpo está ausente na Educação é uma provocação para repensar a formação de professores. Acredita-se que o corpo está sempre presente, contudo, algumas áreas da Educação parecem não reconhecer a potência corporal na construção do conhecimento de seus saberes-fazeres. O argumento principal desta pesquisa é que essa lacuna pode estar nas vivências oferecidas nas mais diversas formações de educadores. Propor um olhar através das Artes faz agregar referências performáticas às bibliográficas, sem distanciar o artigo da cientificidade e sem tratar as visualidades como complemento ou mera ilustração. Neste enfoque, as fontes bibliográficas se apoiam em livros de António Damásio, Michel Foucault, George Lakoff & Mark Johnson, José Ângelo Gaiarsa e David Le Breton, e as fontes artísticas, de múltiplos formatos e inseridas no texto através de imagens ou da tecnologia de hiperlinks, advém de Ayrson Heráclito, Arissana Pataxó, Yacunã Tuxá, Marcelo Masagão e Rosangela Silvestre. Questões disparadoras desta produção são parte de uma tese em criação, vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Contemporaneidade da Universidade do Estado da Bahia (PPGEduC/UNEB), com bolsa Capes para o Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-ULisboa).