Muitas são as temáticas que atravessam a Educação, assim como as/os protagonistas que assumem a autoria de sua prática. Neste artigo temos em comum a aposta nos cotidianos como espaçotempo de produção de conhecimentos e saberes. Neste sentido, contamos sobre nossas trajetórias como educadoras-pesquisadoras na Universidade Federal do Rio Grande – FURG, sob a perspectiva dos estudos com os cotidianos apresentado por Nilda Alves, Regina Leite Garcia, Carlos Ferraço, e outros, que nos educam sobre as produções de conhecimento de contextos educativos; das narrativas (auto)biográficas, trazendo como aportes, Clandinin e Connelly, Porta, Suárez; assumindo os princípios da conversa como dispositivo metodológico para narrar nossas histórias, tecendo tramas que deixam pistas sobre a educação, sobre formas outras de educar e viver a universidade e a escola, bem como as possibilidades de pesquisas outras, que nos permitem uma investigação-vida. Assim, contamos um pouco da nossa história pessoal e de como chegamos até nossas pesquisas, o que nos motivou investir numa investigação que se pauta na narrativa pessoal como possibilidade de reconhecer, conversar, conhecer outras existências, outras experiências.