O artigo tem objetivo de levantar e analisar os estudos que abordam a internacionalização das políticas educacionais voltadas à profissionalização dos professores no Brasil entre os anos 2000 e 2020. Realizado por abordagem qualitativa, através de levantamento bibliográfico, com recorte temporal de 2000 e 2020, em Revistas Qualis A1, A2 e B1, B2, Revistas e Anais da Associação Nacional de Política e Administração da Educação (ANPAE) e da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED). Utilizou, ainda, bases de dados da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), publicações de Anais do Congresso Nacional de Educação (EDUCERE) e da Rede Latino-americana de Estudos sobre o Trabalho Docente (Red ESTRADO). Se verificou que organizações internacionais, como a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e o Banco Mundial, são os precursores das agendas, diretrizes e protocolos com propostas para a educação, entretanto, explicitamente vinculadas a interesses financeiros em países da América Latina e também o Brasil. Assim como, influência na formulação de políticas educacionais no Brasil, englobando as de formação docente, que culminam na formação inicial ou continuada mais tecnicista e voltada ao mercado.